Cap.50- meu mundo caiu
já havia se passado uma semana desde que o Ryan havia me ligado, e estava-o ajudando com os preparativos do seu casamento e isso estava deixando muito cansada, o unico tempo que tinha livre era na hora da faculdade, e eu faltava as duas primeiras aulas só para o ajudar, mas nos ultimos dois dias eu saia mais cedo do trabalho com a permissao do Robert só para dar uma escapadinha e ir ajudar o Ryan. E com isso o meu cansaço fisico era evidente, o Robert estava começando a ficar preocupado comigo, eu nao estava dormindo direito e estava me alimentando mal, mas ultimamente a comida me deixava enjoada, mas nao cheguava a vomitar, era só me afastar da comida que ficava bem, mas entretando o Rob queria saber para onde estava indo nos dois ultimos tres dias de tarde e não sabia o que falar, a unica coisa que tinha dito era que tinha uns trabalhos da faculdade pra entregar e estava com um amigo no projeto, ele entendeu, mas eu estava me sentindo culpada de estar omitindo que era com o Ryan que eu estava e que nao era um trabalho de faculdade que estava fazendo e sim o ajudando com os preparativos do casamento dele e isso me deixava mal. Finalmente o final da semana havia chegado e poderia dormir até mais tarde e aproveitar cada segundo dele ao lado do meu amor.
Acordei pela manha e o Rob já nao estava na cama.
- amor? O chamei, enquanto levantava-me da cama, vestindo meu robby. – amor? – nada dele no quarto, desci para sala e ele tambem não estava lá. Procurei-o por toda a casa e não o encontrei, quando finalmente faltava um unico comodo, o seu escritorio, fui até lá e abri a porta devagar e ele estava sentado em sua poltrona com a cabeça baixa, havia uma ruga de preocupação evidente em sua testa, ele não tinha se dado conta da minha presença, então fui na ponta dos meus pés até ele e o abracei amorosamente e beijei sua face de anjo
- Bom dia meu amor. –sussurrei em seu ouvido.
-Bom dia. – disse numa voz um pouco seria, mas com um meio sorriso em seus labios, ele me puxou para me sentar em seu colo e me beijou apaixonado e eu a ele.
- aconteceu algo? – perguntei, ainda ofegante depois do beijo.
- Por que da pergunta? – sua testa franziu, ainda mais.
Coloquei meu dedo indicador bem no meio da ruga de preocupação em sua testa e disse sorrindo mas preocupada: - e essa ruga de preocupação ai amor? – disse sorrindo enquanto massageava a ruga.
ele riu um pouco e disse
- você nao existe, você realmente me conhece, melhor do que eu mesmo.
- Logico que sim amor, por que nos amamos e eu sei como você é, sou muito observadora, esqueceu? – ele riu- vai me fala, o que ta te preocupando?
ele sorriu e acariciou minhas costas com as palmas de suas mãos fortes. Suspirou e falou
- uma conta muito importante que tenho que conseguir para a empresa, se eu conseguir essa conta, fechar o acordo a down vai crescer 100% mais e vou conseguir espandir ela, para fora de los angeles, se der tudo certo vamos ter duas sedes, além dessa e se der tudo certo no primeiro ano, vamos a espandir mais. Mas estou, confesso, com um grande medo de não conseguir fechar esse negocio, nunca lidei com um assim tão grande. – disse preocupado e aflito
- Nossa! Que demais amor, você vai conseguir eu tenho certeza, amor você é muito capaz, você vai se sair muito bem e vai conseguir esse contrato. Se nao conseguir o que eu acho muito dificil, você deu o maximo de si e não era pra acontecer e esse não vai ser o unico contrato que vai surgir, tenho certeza que aparecerá mais em breve, então não precisa ficar assim amor. Vamos tomar café? Quero passar hoje o dia todinho agarradinha com você, já que nossa semana foi corrida. –sorri, enquanto o enchia de beijinhos.
ele sorriu
- claro vamos sim amor. Sinto tanta sua falta, essa semana foi uma tortura pra mim. – tão lindo, ele mal sabia que eu também estava sentindo tanta a falta dele.
- eu também to amor, você nao sabe o quanto. Te amo tanto meu Rob, você é tudo pra mim e amor eu acho que vou trancar minha faculdade até o ano que vem, to trabalhando demais e to ficando muito cansada com essa dupla jornada, e te prometo que só vou resolver por mais duas semanas uns trabalhos que tenho pendentes lá na faculdade e ai vai voltar tudo ao normal te prometo. – sorri
- assim espero amor, você também é tudo pra mim, nao quero nunca, jamais perder você,mas nao precisa trancar a faculdade por minha causa kris. Você tem que estudar, eu entendo.
- ei amor, nao disse que não ia ficar sem estudar, apenas que vou trancar minha matricula por seis meses, preciso de ferias da faculdade e ultimamente não sei, to me cansando tão facil, que até que ta dificil para acompanhar algumas aulas sabe?
- sei, se é assim tudo bem, vem vamos comer.
Eu me levantei do seu colo e depois ele se levantou e fomos para a cozinha tomar café da manhã.
depois que tomamos café fomos para o quarto e ficamos deitados agarradinhos na cama, um fazendo carinho no outro, era tão bom ficar assim com ele, que não queria que nada podesse estragar nosso sabado, então quando menos esperei meu celular começou a tocar e eu e o Rob estavamos nos beijando..
- não vai... atender nãoo. – disse ele enquanto me beijava
- eu.. preciso... amor...- disse entre o beijo – vai... que seja minha mãe...
ele me deu um selinho.
- ta bem. – suspirou
- já venho amor. – dei um ultimo beijo nele, e peguei meu celular e vi quem era no visor, o Ryan – suspirei- que droga, ele tinha que precisar da minha ajuda justo hoje no sabado?
- alo?
sai da cama e fui para o corredor
- oi kris, tudo bem?
- Oi tudo sim Ryan.- disse num sussurro
- que bom, olha será que dá pra você dar um pulinho aqui no meu hotel, só pra me dar umas opções? No cardapio do casamento, eu sei que to abusando muito, você jáme ajudou tanto, mas prometo que só vou te alugar por duas horas, e depois não te pertubo mas, a minha noiva vai chegar amanha finalmente e amanha ela passa a me ajudar.
- tudo bem, eu irei sim. Tudo bem é bom ajudar você, até daqui a pouco então.
- até. Beijos.
- até. Beijos.- desliguei, e voltei para o quarto e o Rob estava parado perto da porta – será que ele ouviu? Espero que não.
- Quem era amor?- seu tom de voz era de curiosidade com frustação.
- Er, sabe amor, preciso dar uma saidinha e volto daqui umas duas horas no maximo, preciso terminar o trabalho da faculdade com meus amigos, é só por hoje até que fim. – eu odiava omitir as coisas pra ele, ainda mais mentir, mas logo ele saberia da verdade.
- justo no sabado? Que diabos de trabalho é esse hein? Você ta nele a semana toda? – disse irritado e eu nao tirava a razão dele, tentei amenizar as coisas eu sei que estava agindo errado mas era por uma boa causa. E nao queria de forma alguma brigar com ele.
- amor eu sei ta bem. Isso é muito chato sim, você acha que to feliz de sair por essa porta e deixar você aqui sozinho? Eu nao gosto disso Rob, eu sei também que passei a semana inteira nesse trabalho, que não ando comendo direito e nem dormindo tambem, mas não tenho culpa desse trabalho ser tao importante, e é só por essas duas horas e depois disso vai ta tudo acabado amor, prometo. – me aproximei dele lentamente e o beijei apaixonada- te amo muito, nunca se esqueça disso amor. – falei enquanto o olhava nos olhos docemente com todo meu amor por ele.
- assim espero kris. – suspirou- também te amo muito- falou enquanto me beijava na mesma intensidade.
- vou trocar de roupa e já volto ta?
- ta bem.
Eu deixei meu celular em cima da comoda do quarto e fui para o banheiro, tomei um rapido banho e em seguida troquei de roupa, coloquei um tenis, calça jeans e uma camiseta branca com uma jaqueta da cor da calça por cima e prendi meu cabelo num rabo de cavalo simples. Quando estava pronta pra sair o Rob estava na cama deitado com a cara um pouco seria, fui até ele.
- o que você tem amor?
- nada- disse num tom seco – bom trabalho da faculdade e volte rapido.
o fitei sem entender pelo novo tom rude em sua voz, o beijei.
- volto o mais rapido possivel, te amo.
- também amo você. – disse me beijando tambem.
peguei meu celular em cima da comoda e coloquei no bolso e sai as pressas de casa, assim quanto mais rapida eu sairia, mas rapida seria minha volta para os braços do meu amor.
peguei um taxi, uma rua depois da casa do Rob e fui até o lugar onde eu sempre estava me encontrando com o Ryan nos ultimos dias, numa requisitada agencia de casamentos de Los Angeles, lá eles sempre davam as melhores opções para os noivos escolherem, tudo, o bufê, a decoração, enfim tudo absolutamente tudo, eu até tava curtindo isso um pouco eu me via ali preparando as coisas para o meu casamento com o Rob, claro quando ele me pedisse e esse seria um dos dias mais lindos da minha vida.
- Ryan – o abracei- tem certeza que só é hoje neh? O Rob ja ta desconfiando, eu odeio mentir pra ele.
- claro, é só hoje sim, kris nao sei o que faria sem a sua ajuda. Me desculpe mas na sexta você pode falar pra ele a verdade, afinal sexta finalmente eu vou me casar. – disse sorrindo – muito obrigado mesmo, nem sei como te agradecer
- nada, o que nao faço por um amigo neh? Vamos logo com isso que quero voltar pra casa. – disse aguniada, nao sei por que de repente eu fiquei com falta de ar e uma dor forte atingiu meu peito como uma facada. Algo ruim ia acontecer, tentei concentrar-me nas coisas que ia fazer agora, e ajudei o Ryan com a escolha do bufê, experimentei alguns pratos salgados, que por sinal estavam excelentes, mas na hora dos doces, eu nao consegui provar nenhum, assim que senti o cheiro meu estomago se embrulhou dando mil voltas e quase cai para tras depois de uma tontura que me deu, mas o Ryan me ajudou, ajudando-me a sentar na cadeira
- você ta bem kris? – perguntou preocupado
- to, só foi uma tontura . mas já passou. –disse num sorriso leve- já terminamos? – tava louca pra ir pra casa.
- sim, acabamos. Você quer que eu te leve?
- não, eu pego um taxi, obrigada Ryan. Bem, te sexta.
- até kris e obrigado novamente por tudo. – ele deu um beijo na minha bochecha, q retribui e depois peguei um taxi e voltei para a casa do meu amor, mas no caminho meu coração estava angustiado, como se eu tivesse pressentindo algo ruim, e aquilo estava me deixando doida. Saltei do taxi, paguei e fui até a casa, subi correndo as escadas e fui direto para o quarto do Robert
- Amoo... – mas parei assim que vi sua espressão de furia, dor em seu rosto. Seus olhos estavam vermelhos, seu rosto umido pelas lagrimas que não paravam e aumentaram mais só nos segundos em que nossos olhares se encontram e uma dor aguda me sufocou e fiquei sem ar. – o que aconteceu? – perguntei baixo e muito nervosa e a dor em meu peito aumentou drasticamente.
- você ainda me pergunta Kristen? – disse furioso e totalmente gelido- aquilo me fez sentir muito mal, uma enorme vontade de chorar invadiu meus olhos.
- Do que você ta falando amor? – disse angustiada, e as lagrimas começaram a brotar em meus olhos.
- EU NAO SOU MAIS O SEU AMOR KRISTEN, TA TUDO ACABADO. – falou furioso entre lagrimas.
aquilo me matou e destroçou meu coração, como assim tudo acabado?
- como assim? – falei tremula sem entender nada
- REALMENTE, ACHO QUE VOCÊ TAVA COMIGO POR INTERESSE NÃO É MESMO? PRA FICAR COM O RYAN E SE CASAR COM ELE. VOCÊ ME ENGANOU ESSE TEMPO TODO KRISTEN? COMO VOCÊ...
como é? PORQUE ELE TA FALANDO ISSO?
- PIROU OU O QUE ROBERT? POR QUE VOCÊ TA FALANDO ISSO?
- EU SEGUI VOCÊ, VOCÊ TAVA MENTINDO PRA MIM, TRABALHO DA FACULDADE? – falou com puro desdenho
ME SEGUIU? QUE DROGA ELE ENTENDEU TUDO ERRADO E O QUE E TEMIA ACONTECEU.
- O que? Você me seguiu? – falei entre soluços não podia acreditar que ele tinha me seguido. – você entendeu tudo errado tudo...
-Claro que segui. Você ta a semana toda dizendo que tinha um trabalho de faculdade pra fazer, e, no entanto você estava era saindo com o Ryan. A Isa tinha toda razão. Você só está comigo por interese. Toda aquela história eram mentiras! O choro, o medo que você tinha de me perder, eu pensei que era por amor. Mas não, era pra você conseguir dinheiro para casar-se com o Ryan. – eu realmente estava vivendo no mais terrivel pesadelo da minha vida, não acreditava que ele estava me dizendo tudo isso ele estava duvidando de mim? Do meu amor por ele? aquilo era a pior coisa que eu poderia ouvir e tudo que eu escutava atingiam em cheio o meu coração como intensas enxurradas de facadas arrasadoras destroçando e dilacerando o meu coração.
- Jamais falei mentira, Robert. Eu sempre te amei, e sempre vou amar! – eu disse com toda certeza que teria na minha vida, apesar de não saber mais o que seria de mim, depois dessa conversa mas eu precisava explicar pra ele que nunca o trai, mesmo que isso fosse a unica coisa que eu fizesse.
- Para com as mentiras Kristen. Não me deixa pior que eu já estou ok? – disse chorando muito
- O que eu te disse antes de sair? Que eu te... – ele me interrompeu
- Disse que me amava.
- E o que mais? – eu tinha que tentar provar e fazê-lo acreditar que nunca menti pra ele
- Pra eu nunca esquecer isso.
- No entanto, você esqueceu. – eu disse entre lagrimas
- A para de palhaçada kristen! – palhaçada? Como ele pode pensar nisso? A dor no meu peito, só tava aumentando a cada momento que meu pesadelo continuava e eu precisava sair de lá, antes que fosse tarde de mais. Nem conseguir respirar direito eu estava e a dor aumentava a cada segundo respirei fundo enxugando as lagrimas do meu rosto com raiva e comecei de uma vez.
- Eu vou te explicar a história. E você vai ver o culpado! Eu me senti muito culpada por estar mentindo pra você.
- Então confirma que estava me traindo ne? – NÃO.
- Não. Eu não o estava traindo. Eu fui ajudar o Ryan, porque ele vai se casar sexta feira com aquela modelo Liz Cartney. Ele me pediu ajuda, como ela estava atolada de trabalho. Eu até conversei com ela por telefone pra avisar que eu ajudaria o Ryan e ela com os preparativos.
- Nunca vi desculpa tão esfarrapada Kristen! – raiva , raiva. Por que ele não acreditava em mim por que?
- Então me ouve. Não estou dando desculpas. Eu não terminei de falar! – disse com um pouco de raiva, por ele não está acreditando em mim.
- Então por que você não me contou nada?
- Porque ele me pediu! Como a noiva dele é famosa, então iam ficar em cima deles. Então ele me pediu para que eu não contasse pra ninguém. Nem a Ash sabe do casamento dele. Mas você, ao invés de me perguntar antes, já veio me chamando de interesseira. Pensei que você fosse diferente Rob. Mas você não é!
A raiva e o odio que antes estavam estampado em seu lindo rosto, deram lugar a dor, angustia e medo
- Kris, desculpa. Eu não sabia. Se você tivesse me contado nada disso tinha acontecido. Desculpa linda, desculpa amor. Eu te amo. – Ajoelhou-se na minha frente. – me perdoa. – aquilo tinha sido demais pra mim, eu queria poder o abraçar, dizer que sim que o perdoaria, que tudo tinha sido um mal entendido mas nao podia, ele nao tinha acreditado em mim, depois de tudo e aquelas palavras me magoaram profundamente, nunca pensei que ele poderia nem em sonhos, achar realmente que estava com ele por interesse, mesmo que por um momento de raiva, isso mostrava que ele não me conhecia e aquilo me duia muito e não iria esquecer isso tão cedo, talvez eu nunca conseguiria esquecer.
- Não Robert. Não vou te perdoar. – disse chorando e profundamente magoada
- Por favor?
- Não, Robert. Acabou. Isso me fez ver quem você realmente é! – e realmente tinha feito, mas eu estava morta por dentro, dizer que acabou, o que mais temia tinha acontecido e eu tinha que sair da casa dele urgente caso contrario eu nunca mais conseguiria ter forças pra viver e muito menos tentar continuar viva.
- Kris, por favor? O que você pensaria se visse eu com uma mulher em uma loja de casamentos?
- Não importa Rob! Acabou! Eu não quero uma pessoa que não acredita na minha palavra. Quantas provas de amor eu já não dei pra você? O carinho, as promessas, aquele dia no acampamento, na árvore... Foram muitas provas de amor, Robert. Muitas! No entanto você as jogou no lixo, e me julgou sem provas! – falei entre lagrimas
- Eu vi, Kris. Vi e entendi errado. Perdoa-me, por favor?
- Acabou. Não vou te perdoar.
Ele se abaixou no meu pé e chorou, e a dor que fazia meu corpo inteiro tremer aumentou, eu queria o abraçar o beijar mas me controlei, aquilo seria pior pra mim e eu me controlei nao sei da onde tirei forças pra não desabar literalmente ali.
- Kris. Por favor! Me perdoa?Não me deixa!
- Chega Robert. Eu cansei. Chega! Não dá pra ficar com alguém que não confia em mim.
- Eu confio.
- Há é mesmo? – falei ironica
- Sim!
- Se confiasse, se levasse a sério tudo o que digo pra você. Nao teria feito o que fez –tinha que sair de lá era agora ou nunca- Tchau Robert. – seu nome saiu num suspiro triste entre minhas lagrimas, me virei sem olhar para tras - Não! – gritou. – Não Kristen, por favor. Não!- disse- ele se levantou, me puxou pra ele e me beijou, eu não queria beijá-lo, se não eu não iria me controlar e isso só me faria mas mal, eu bati nele tentando me soltar, mas tinha me dado conta que aquele seria nosso ultimo beijo, e aquilo me doeu ainda mas, então o beijei com todo meu amor por ele e depois me afastei e sai do quarto e de sua casa as pressas sem olhar pra tras. Peguei um taxi e fui direto para casa, no caminho tentei segurar as lagrimas, tentei segurar o grito de dor que estava preso em meus pulmões e expremido em minha garganta com um enorme nó que me sufocava, mas esperaria chegar até em casa. Assim que o taxi parou em frente ao meu predio, eu desci, paguei ao moço e subi as pressas para o meu Ap abri a porta com as mãos ainda tremulas e assim que abri a porta, entrei e a fechei corri até a cama pulei nela e enfim gritei, gritei e gritei, expulsando toda a dor que estava acumulada até a minha saida da casa do Rob, aquela dor que estava me sufocando, me deixando louca. Desabei num choro descontrolavel, a dor na parava em meu peito e eu chorava pra tentar pelo menos sessala por um pequeno momento, de tantos que meus olhos choraram, eles pesaram tanto que acabei pegando no sono com a roupa que tinha chegado em casa, não vi as horas passarem e o quanto tarde já era, quando acordei, olhei assustada pros lados e uma dor aguda atingiu meu corpo inteiro quando lembrei do ocorrido no sabado e as lagrimas voltaram instantanêamente para os meus olhos, não percebi que já era tarde de domingo, eu nunca tinha dormido tanto. Eu tinha que ir embora da cidade, ficar na empresa e ainda mais no meu AP nao iria dar certo, por que tudo aqui iria e me faz lembrar o Rob, eu fiquei olhando pra cada canto do meu apartamento e as lagrimas vinham com mais força em meus olhos quando me lembrava dos momentos mais felizes da minha vida ao lado do homem que era e sempre vai ser o unico que eu verdadeiramente amei em toda a minha vida e assim seria pra sempre embora nao estivessemos mas juntos. Tomei um belo banho pra tentar relaxar e tomei um pouco de café, e comi um sanduiche eu ia preparar panquecas mas só de ter esse pensamento um embrulho apareceu no meu estomago e eu desisti da ideia ficando apenas com o sanduiche natural e o café. Quando eu estava mais calma um pouco liguei pra nick e expliquei tudo o que havia acontecido e ela ficou chocada e triste por toda a situação e ainda tinha esperanças que voltassemos a ficar juntos, ela poderia ter essa certeza mas eu não teria tanta assim.logo em seguida liguei pro meu primo lindo, ele seria o unico que podia me ajudar. Iria propor que ele ficasse aqui no meu Ap enquanto eu iria pra NY trabalhar lá, não queria vender a minha casa mas queria que o Rob pensasse que sim, e o Tay, era o unico que eu confiaria e que iria me ajudar, liguei pra ele e ele veio até o meu Ap e assim que ele chegou e o abracei forte e desabei em lagrimas novamente, quando me acalmei, contei tudo pra ele. e propus que ele ficasse morando em minha casa por um tempo.
- tudo bem minha kiki, se quiser eu fico. Eu sei que o Rob errou, mas quem não erra não é? Você tem certeza mesmo que isso que você quer fazer prima? – perguntou preocupado enquanto afagava os meus cabelos.
- tenho sim primo, é melhor pra mim sabe? Se eu ficar aqui vai doer muito mais e talvez se não for, eu nunca vou conseguir perdoa-lo. – falei com a voz abafada, de encontro com o peito do tay, só de ficar perto dele e de sentir o seu carinho, eu já estava me sentindo um pouco melhor, a presença do meu primo sempre me destraia um pouco e ele sempre sabia o que me falar.
- só quero que fique bem, eu trago minha mala amanhã de manhã pode ser?
- claro que pode primo, não vou trabalhar de 8 horas, só vou pedir a minha demissão e depois eu volto pra cá, ajudo você e depois vou comprar minha passagem para NY.
- tudo bem então. Quer que eu durma aqui com você?
- quero sim primo, por favor! Se eu ficar sózinha aqui eu vou ficar mais pior ainda. – eu disse triste
- eu fico, vou dar um pulo em casa pra pegar umas coisas já pra amanha e já volto, você vai ficar bem umas meia hora sem a minha presença? – disse num sorriso triste
- vou tentar. Só não demora. – disse num sorriso leve e triste.
- não demoro eu prometo. – beijou o topo da minha testa e saiu da minha a casa as pressas e com a sua saida a dor terrivel havia voltado ao meu peito e minhas lagrimas venciam-me mais uma vez.
uma enxurrada de lembranças e momentos felizes e dias romanticos e perfeitos ao lado do Rob, atingiram minha mente, fazendo-me estremecer e meu peito sangrar. Por que tudo tinha que acabar desse jeito? Por que um amor tão lindo tinha que parecer morrer dessa maneira?
eu me levantei, balançando a cabeça pra tirar esses pensamentos de minha mente quando senti meu mundo girar
- uol. – cai na cama completamente tonta. Então tudo escureceu e não vi mais nada, parecia que não existia mais, estava completamente vazia por dentro, não sentia mais dor, nem nada. Queria poder ficar assim pra sempre, neutra, sem poder mais sentir nada. Então uma voz começou a ecoar de longe
- KIKI? AH MEU DEUS, prima? O que você fez? Anda acorda, não me diga que você fez... – começou a chorar, era a voz do Tay e estava desesperado.
então eu comecei a voltar do desmaio, recobrando os sentidos aos poucos.
- você ta me sufocando... – finalmente falei fraca.
pude, olhar para o desespero no rosto do taylor se acalmar ao ver que estava viva.
- sua loka, você quer me matar de susto? – me repreendendo.
- desculpa – tentei me apoiar na cama e ele me ajudou- não quis nao, apenas desmaiei, não sei quando você foi embora, eu me levantei para ir para o banheiro, dai tudo girou ficou preto e eu desmaiei na cama.
- você anda comendo? Você comeu hoje kris? – preocupado.
- pra falar a verdade não to comendo muito bem nos ultimos dias, mas comi sim. Não sei o que ta acontecendo primo.
ele me fitou preocupado, mais nao disse nada apenas me abraçou até que peguei no sono. Então dormimos. Logo de manhazinha me acordei e deixei o tay dormindo na minha cama e liguei para minha mãe avisando que iria passar uma temporada com elas, não expliquei o que aconteceu com o Rob, isso não era pra se dizer por telefone e eu estava me preparando pisicologicamente para o enfrentar quando fose finalmente pedir a minha demissão, eu tinha que ser forte pra não cair na tentação de olhar pra ele e o beijar e o abraçar como eu queria fazer, as palavras que ele havia me dito ainda ecoavam em minha mente me fazendo lembrar da dor da duvida e isso eu não iria perdoar tão cedo.
- olha, eu vou te deixar na revista e fico te esperando no carro. Vai que você passe mal de novo prima.
- tudo bem primo, eu vou precisar de você mesmo. – disse com um pequeno sorriso estampado em meu rosto para aliviar um pouco da tensão do rosto do taylor. Então ele me deu um sorriso leve e me esperou trocar de roupa e me levou até a revista e a medida que chegava mais perto de lá meu coração estremecia e ficava muito apertado, o taylor me deixou na revista e ficou com dentro do carro parado me esperando. Eu subi e fui direto para o elevador, no caminho até chegar a sala dele eu estava pensando e me fortalecendo mentalmente até que eu ficasse um pouco menos preparada para o meu encontro com ele, aproveitei que a nick não estava sentada na mesa dela , mas queria do abraço da minha amiga também, ontem ela ficou tão mal quando eu contei o que tinha acontecido e realmente sentia muito e esperava que as coisas se resolvessem, mas nao saberia se irião, nao enquanto eu realmente tivese magoada com ele, depois eu falaria com ela antes de ir embora definitivamente e respirei fundo e entrei na porta do seu escritorio, e eu quase desmoronei quando o vi do jeito que ele estava, com o rosto apoiado nas mãos, debruçado sobre a mesa do escritorio, ele estava tão distraido que nao se deu conta da minha presença e aquilo me feriu por dentro então chamei seu nome para que ele olhasse pra mim e desse conta que eu estaria ali
-Rob?
-Kris, você veio. – disse um pouco feliz, eu tava com saudades dele queria o abraçar, o beijar mas nao poderia depois de ontem o perdoar assim. Ele tinha me machucado muito com suas palavras. Então tentei ser a mais formal possivel, pra que nao desmoronasse na frente dele
- E. – disse simplesmente. E fiquei assustada um pouco ao ver o seu estado.
-O que foi? - disse assustado ao me ver ter a mesma reação
- Você. Ta inchado. E todo vermelho
- Pra mim também. Mas não vou te perdoar. Na verdade só vim pra te pedir um coisa.
- o que?
- Por favor, eu quero minha demissão. E se não for pedir de mais, uma carta de recomendação. Vai ser mais fácil eu achar um emprego em NY com uma recomendação da Down.
- Você quer demissão?
- E a carta.
- Não! Kris pelo amor que você já teve por mim, ou pelo que você ainda tem. Não faz isso.-disse desesperado, me matando ainda mas por dentro.
- Meu vôo é daqui a três horas Robert, por favor não complique.
- Você não vai me perdoar mesmo?
- Talvez um dia. Mas agora não.
- Tudo bem. Se é isso que você quer.
- Daqui a pouco eu passo pra pegar a carta e as minhas coisas. Qualquer problema você sabe meu celular. Não adianta mais ligar na minha casa. Eu não moro mais lá. Agora vou para NY, morar com meus pais.
- Ok. Quando tiver pronta eu te chamo.
Eu sai da sala e minhas pernas estavam bambas e senti uma falta de ar terrivel, então a nikki veio até a mim e me segurou antes que eu caisse ali no chão. Ela me abraçou forte e eu precisava daquilo pra tentar me destrair pra nao chorar, chorei um pouco na frente da nikki, mas tive que me controlar pra quando voltar pra sala dele, ele nao perceber que eu estava pior que ele, pelo menos por fora por que por dentro eu ja estava morta. A nikki me destraiu um pouco, ficou tentando contar piadas para me distrair e até que funcionou um pouco, então depois de quase meia hora o Rob interfonou pra nikki e disse que me encontrasse que a carta ja estava pronta.
Eu respirei fundo, ela me encorajou e eu respirei fundo novamente e fui para a sua sala e meu coração estava totalmente destroçado. Bati na porta tremula
- Entre. – ordenou.
- Licença, Robert. Já escreveu a carta? – perguntei ja sabendo da resposta
- Sim. Tem duas. Uma de recomendação e a outra leia no caminho da casa de seus pais. Você não vai me perdoar?
- Logo. – um dia mas hoje e nao enquanto esta dor tivesse dentro de mim
- quando o fizer me ligue.
- Não vou.
- Por favor. Não vou conseguir comigo mesmo se você não me perdoar.
- Tudo bem. Um dia eu te ligo pra dizer quando eu te perdoar.
- Não tem mais volta?
- Desculpe, mas não. – ain que droga, eu estava aponto de explodir, mas nao poderia.
- Kris, posso te pedir um favor?
- Fala. – disse c medo do que seria
- Me ligue pra avisar que está bem. Quando você precisar de ajuda, se lembre sempre que eu estarei aqui para ajudar. Eu te imploro, me de noticias. Nem que for por mensagem. Por favor. Não se esqueça que eu te amo. E eu jamais vou ficar com alguma outra pessoa. – por que ele tinha que ser tão perfeito?
- Tudo bem, Rob. E não me prometa nada. – nao até a droga da dor passar
- Kris, seja feliz.
- Você também, Rob. Há e boa sorte com a expansão da empresa.
- Brigado. – tinha que sair dali o mais rapido, aquilo me despedir dele assim mesmo nao querendo, estava me matando ainda mais por dentro.
- Adeus Robert.
- Posso te dar um braço?
- Não. – por que nao sei se vou resitir a você.
- No mínimo um abraço.
- Nunca mais vou chegar perto de você, então no mínimo um abraço. – aquelas palavras me feriram de morte
- Ok. – concordei, eu queria muito mais nao sei se deveria. Então ele se levantou e me puxou para seus braços e me abraçou, e por alguns instantes me senti em casa novamente, aquele abraço aconchegante, quente, cheiroso que me fazia sempre a mulher mais segura do mundo. Eu tinha que aproveitar aqueles poucos segundos, antes de partir então o abracei fortemente tentando nao desabar em lagrimas, e eu estava quase chorando, então disse rapida
- Tenho que ir.
- Amo você, para sempre. Não esquece de ler isso.
- Tudo bem.
Eu tambem o amava muito, mas nao conseguia dizer isto a ele no momento.
- Tchau.
Então eu sai de sua sala e abracei a nikki bem forte, me despedi dela e fui para o carro onde meu primo me esperava. Ele me abaçou forte ao ver minha cara de dor e eu desabei em seu colo.
- Calma minha kiki, vai ficar tudo bem. – disse afagando meus cabelos e limpando minhas lagrimas que nao paravam de escorrer de meu rosto.
- nao sei tay, ta doendo tanto primo... – chorei mais...
- eu sei q sim, mas vai passar, de tempo ao tempo, tudo vai voltar a ser como antes.
- espero Tay – sorri triste pra ele e ele de leve pra mim, e ele me deixou em casa, tomei banho me troquei fiz minhas malas e ele me deixou no aeroporto.
- até a volta que nao sei quando vai ser primo. Te amo muitooo, muitooo – o abracei bem forte, já chorando novamente
- eu tambem te amo muito, minha kiki. Fique bem por favor minha linda.- me abraçando bem forte
quando fui beijar seu rosto, vi que seus olhos estavam com lagrimas, eu as limpei e dei um sorriso, meu primo era a coisa mais linda e rica do mundo.
- fique bem você também, eu vou ficar te prometo.
- te amo, se cuide e de lembranças a todos.
nos abraçamos mais forte e rimos quando ele limpou minhas lagrimas e eu as dele. Depois fui para o meu voo , me sentei na cadeira e peguei as cartas do Rob, primeiro li a de recomendação e vi que ele tinha feito mais do que eu merecia, assim seria muito facil arrumar um novo emprego, depois li a seu bilhete
“Kristen.
Desculpe pelo que eu falei. Não devia ter dito que estava comigo por interesse. Eu sei que você me ama. E eu também te amo. Amo muito, meu amor. Kris você não sabe o quanto me arrependo de ter dito essas coisas pra você. Fique sabendo que nada foi em vão. Eu sempre vou me lembrar do dia em que escrevemos nossos nomes na árvore dos namorados, das vezes que você disse que tinha medo de me perder porque me amava, das caricias, dos abraços, beijos, das noites maravilhosas, e dos dias perfeitos. Meus dias só são felizes se eu ver seu lindo sorriso, ou se eu ouvir sua linda voz dizendo que me ama. Infelizmente não será mais assim. Eu espero que você ache alguém que a faça feliz. Foi perfeito em quanto durou. Jamais vou me esquecer de você. Porque você me ensinou a amar, me mostrou o que é o amor. Você me mostrou a melhor parte da vida. Quando meu céu estava escuro, você foi o Sol que o iluminou. Seja sempre firme em suas escolhas. Sei que você vai se dar bem na vida. Você preencheu meu coração com amor, e meu mundo com felicidade. E isso jamais vai ser esquecido. Saiba que mesmo que a gente não esteja mais juntos não quer dizer que você não pode me ligar quando precisar de ajuda. Se precisar de qualquer coisa, estarei esperando por você. E te ajudarei, nas suas horas mais difíceis e nas mais fáceis também. Conte sempre comigo. Amor, eu jamais vou me referir a mais alguma outra pessoa como amor. Esse é só seu. E na verdade, meu coração é só seu também. Não haverá mais pessoa alguma que me faça feliz. Como você me fez. Te amo para sempre. Meu amor é só seu para sempre. Amor, perdoe-me. Não se esqueça de nós. E me ligue para dizer que está bem. Eu, mesmo sem te namorar, estarei aqui. E meu numero você sabe. É só ligar para qualquer coisa. Não tenha vergonha. Só me ligue e me peça ajuda, sempre.
Eu te amo com todas as minhas forças.
Um beijo. De um ex-namorado, um amigo.
Robert Thomas Pattinson.
♥”
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