Cap 3 – festa
Amor- comecei a escutar uma voz suar distante e ficando cada vez mais perto e clara pra mim. Amor, acorda minha bela adormecida. Abri meus olhos lentamente e me espreguicei e senti uma dor chata mais suportável por todo o meu corpo e juntas, estava toda dolorida. Olhei para o lado e o Michael estava sorrindo pra mim, ele acariciou o meu rosto e me deu um selinho, eu sorri de volta e retribui o selinho.
-Bom dia amor ! falou sorrindo
respondi entre um bocejo – Bom dia amor. Que horas são?
Michael olhou para o relógio em seu braço e depois pra mim e sorriu – nove e meia.
tirei o lençol de me cobria e ignorei a dor que estava sentindo nas minhas juntas e me levantei, Michael ainda não tinha reparado no meu joelho, tinha se levantando antes que eu e foi para a cozinha e voltou segundos depois me entregando um copo de suco de laranja, eu peguei o copo de sua mão e sorri – Obrigada, hoje eu dormi de mais.
Michael olhou pra mim sorrindo e falou- é vc ontem deve ter trabalhado muito. Cheguei oito horas e vc já estava dormindo. Não foi pra faculdade?
tomei mais um pouco de suco e depois falei- é vc não faz idéia do quanto, ontem foi apresentado o novo chefe, segunda feira com a nova diretoria eu vou ter o dobro do trabalho –suspirei só de imaginar o monte de trabalho que iria ter e também da feição do Robert ter vindo a minha mente, me querendo fazer tremer só de lembrar do dia anterior. Continuei – não fui pra faculdade também por que eu tava muito cansada, aconteceram varias coisas ontem, cheguei atrasada na revista ainda por cima fui atropelada. Ops me arrependi agora amargamente de ter falado que fui atropelada, lógico eu tinha a boca muito grande. O Michael me olhou de cima abaixo e viu meu joelho machucado e ficou me olhando preocupado e disparou colocando as suas mãos nos meus ombros – vc ta bem? Vc se machucou muito? Vc quer ir no hospital? Não é melhor vc se deitar um pouco?
começou o interrogatório que não teria mais fim e duraria provavelmente o final de semana inteiro. Tinha que por um fim naquilo era agora, não queria ficar com ele me enchendo o saco por besteira o final de semana inteiro –falei firme e o olhei – to bem, não só o joelho mais não ta doendo, não quero e não preciso me deitar e outra nem dolorida eu estou era pra estar neh? Mais não estou – menti feio nessa ultima parte estava dolorida sim e como eu estava, mais tudo por uma boa causa e continuei disparando, amor eu sei como você é então acho melhor parar de vc ficar me fazendo essas perguntas agora. Não quero brigar com vc e quero descanso esse final de semana. Por favor? – supliquei e ainda fiz uma carinha de cachorro q cai da mudança. Ele sorriu pra mim e falou ainda preocupado – tudo bem, também não quero brigar com vc. Eu só me preocupo muito com vc e sabe disso.
eu sabia até de mais. Eu ri e o abracei – obrigada amor.
-mas vc ta bem mesmo neh? Continuou
olhei pra ele e falei em repreensão – Michael?
Ele dando de ombros falou olhando pro chão – ta bem , ta bem, não pergunto mais nada. Quer tomar café agora? O pão ta fresquinho.
minha barriga roncou, estava com muita fome sorri – ah eu quero sim.
sentamos e tomamos o café da manha. Tudo na paz. Ele não me perguntou mais nada, mais me olhava de um jeito pensativo. Nem dei muita atenção, depois que tomei café, me sentei na frente do meu laptop sempre colocava ele na mesinha perto da varanda. Adoro ficar aqui sentindo a brisa do vento nos meus cabelos. O celular do Michael tocou, ele estava estudando e eu terminando uma matéria quando ele veio até mim e falou parecendo aflito.
- amor, eu preciso falar com vc.
Parei na mesma hora o que estava fazendo e o olhei.
-O que amor?
Ele falou tenso.
-Preciso ir ao Texas, meu pai acabou de me ligar. Minha irmã caiu da escada, bateu a cabeça forte e quebrou a perna. E esta na unidade de terapia semi intensiva do hospital, por causa da pancada na cabeça. Seus olhos se encheram de lagrimas e na mesma hora eu o abracei forte e falei o reconfortando
- Calma, amor. A Isa é forte. Vai ficar tudo bem.
Ele me abraçou fortemente e falou num suspiro.
- Assim espero.
Eu o olhei e sorri reconfortante.
Assim espera não, ela vai ficar boa. Se fosse algo mais grave ela estaria na UTI. Tenho certeza que ela vai sair de lá rapidinho.
Ele me deu um sorrisinho e falou.
- eu preciso ficar com a mamãe e o papai, sei que eles precisam de mim e também quero esta acordado quando ela acordar.
Dei um sorriso passando a mão entre seus cabelos.
-Vai sim amor, e não se preocupe comigo, eu estou bem. Vou passar o dia trabalhando em casa. Pode ir e sem se preocupar comigo.
Ele me deu um abraço apertado e falou enquanto me abraçava.
- por isso que te amo.
falei o abraçando.
-também te amo, quer ajuda com a mala?
ele falou balançando a cabeça que sim.
-Sim, por favor.
E assim o ajudei a fazer as malas, coloquei quatro mudas de roupa, podia até ser exagero, mas do jeito que eu conhecia o Michael ele ficaria lá até a sua Isa sair do hospital e voltar para casa, eles eram muito unidos. O Michael a amava muito. A Isa era super gente boa eu adorava ela e sempre me dei bem com ela. Era uma cunhada maravilhosa, estava preocupada com ela, mais tinha certeza que ela ia ficar boa, ela é jovem e forte. Assim que o ajudei com a mala. Nos dois descemos e chamei um taxi pra ele, assim que o carro parou na nossa frente ele me beijou e eu a ele.
Ele abriu a porta do carro e coloco a mala dentro e falou se despedindo de mim.
Se cuida amor, te amo.
eu falei sorrindo
Tchau amor, também amo vc e vc se cuide também ta? E me liga, quero ficar informada de como a Isa ta.
ele falou sorrindo.
-pode deixar.
ele entrou no taxi e partiu até o aeroporto.
O taxi sumiu da minha vista e eu fiquei parada no meio da rua, quando escuto alguém gritar o meu nome numa empolgação
-KRISSSS !!!
eu ri antes de virar colocando a mão na minha testa. “essa voz era inconfundível pra mim” –pensei e me virei e vi a Ashley andando na minha direção de braços abertos, fiz o mesmo que ela e falando na mesma empolgação que ela.
- ASHHHH ...
nos duas nos abraçamos e rimos uma da outra, parecendo duas loucas.
ela me olhou rindo.
-Como vc ta amiga? Não a vi ontem na faculdade e olha que eu faltei aula, as ultimas três pra ser mais precisa. Tinha um jantar em família e não podia perder por nada nesse mundo.
Ashley sempre divertida e alegre vê-la me deixou feliz. Falei sorrindo
- to bem, e não fui mesmo, cheguei tão cansada que capotei na cama.
Não falei nada sobre o atropelamento, se não ela sempre iria tirar uma com a minha cara, não que eu também não tirasse dela as vezes quando ela me contava algo engraçado. Mais não iria falar nada também por que o Robert era quem tinha me atropelado e ele era primo dela.
ela me olhou empolgada e falou sorrindo.
- ah, bom. To aqui por que queria te ver e também pra te convidar pra uma festa que vai acontecer hoje lá em casa.
“festa? Na casa do Joan”? – gritei na minha mente. Olhei pra ela e falei.
-Jura? Ai que de mais, você é quem ta organizando?
Ela falou sorridente.
-sim eu mesma. Vamos comemorar a aposentadoria do papai e a chegada do Robert. Ai que de mais! Você vai neh amiga? Não me faça essa desfeita.
“vou o não vou?” – essas duas palavras começaram a entrar em conflito na minha mente. Uma parte de mim gritava para eu ir, as festas que a Ash dava eram perfeitas. Com certeza o Robert estaria lá. E queria evitar isso, como se isso fosse possível trabalhando com ele e ainda por cima ele sendo o meu chefe. Só de lembrar dele meu corpo tremia e estava começando a ficar com medo de estar começando a me apaixonar por ele. Eu não poderia e outra o acidente com a minha cunhada, me deixo preocupada. Seria certo da minha parte ir me divertir enquanto meu namorado estava no hospital? Mas eu também não poderia deixar de ir, fazia parte do meu trabalho e afinal era a despedida do meu chefinho eu fiquei pensando e decidi ir, mais iria só para marcar presença pra Ashley não ficar chateada e depois voltaria para casa. Falei sorrindo.
-Ta bem eu vou, mas só para marcar presença.
ela me abraçou sorrindo e falou.
- Eba, mais vc não vai ficar pouco não viu? Vai ficar até o final.
eu falei um pouco em suplica.
-Ah amiga, veremos. Mas eu vou sim. Agora ficar até o final, não garanto isso.
ela sorriu e falou.
-Ok, veremos! Há, há. Agora tenho que ir amiga, tenho que ver as coisas pra festa e ainda tenho que convidar a Nikki. Ela me deu um beijo no rosto e eu no dela e falei.
-ta bom, te mais tarde amiga. Ah e antes que vc vá, que horas é?
ela sorrindo falou.
- As oito. Tchau e acenou pra mim e eu pra ela e depois subi. Me deitei na cama e um turbilhão de pensamentos invadiu a minha mente e eu acabei cochilando de novo. Acordei duas horas depois e preparei uma salada e frango grelhado para eu almoçar. Depois que comi, lavei os pratos e liguei a TV, nada de interessante estava passando então desliguei entediada e resolvi escolher a roupa para a festa de hoje a noite. Fui até meu pequeno closet e peguei todas as roupas ou melhor, meus melhores vestidos para eu escolher o qual eu iria usar mais tarde, comecei a provar um por um e nenhum me agradava. Me olhava no espelho e me via horrorosa, joguei todos na cama. E pensei “ por que to ligando tanto pra o que eu iria usar pra hoje, todos eles eram bonitos e ficava super bem em todos, mas especificamente hoje nenhum deles estavam bons.”
então fui novamente para o Closet e peguei um que havia comprado semana passada. Ele caiu como uma luva, me olhei no espelho e me senti, ficou perfeito, alem do mais ele escondia um pouco o machucado, ninguém iria notar muito. Se fosse de calça iria me machucar e ia demorar pra sarar. Então tirei novamente o vestido e deixei ele em cima da cama escolhi um sapato e também deixei separado, como não tinha nada mais pra fazer eu ajeitei todos os vestidos que tinha tirado e arrumei todos no closet novamente.
então fui tomar um belo banho, lavei meus cabelos e dei uma escova nele para eles ficarem mais lisos e os prendi deixando meio preso e meio solto.
e fiquei de roupão, me maquiei e depois me vesti... e esperei um pouco até dar 7 e meia. Tomei um pouco de suco de laranja e tomei novamente um comprimido pra dor, caso meu joelho voltasse a doer e também pra passar um pouco a dor nas juntas que eu estava sentindo.
me sentei na cama e coloquei algumas coisas de maquiagem na minha bolsa, pra caso precisa fazer algum retoque. Nisso o meu celular tocou, era o Michael.
Atendi ansiosa, queria saber como minha cunhada estava.
-Oie amor.
Michael respondeu
-Oie amor.
perguntei preocupada.
_Como ela ta?
Michael falou num tom sereno agora, não estava tenso como de manha.
-Graças a Deus está bem, ela já acordou e vai ficar mais um dia no hospital em observação e depois vai poder ir pra casa.
respirei aliviada
-Ai graças a Deus, eu falei pra vc.
Ele sorriu e falou
- é vc sempre acerta. Como vc ta?
Eu falei sorrindo
-Bem, daqui a pouco vou ter que sair pra ir numa festa lá da revista, só vou pra marcar presença. Eu volto cedo.
Michael falou
-se divirta amor, você ta precisando. Bom vou comer algo com meus pais aqui no hospital. Amanha eu ligo pra você.
falei sorrindo.
-ok, amor, manda um beijo pros seus pais e um em especial pra Isa. Te amanha. Tchau, beijos.
Michael respondeu
-ok, amor, dou sim. Até. Beijos.
e desliguei o telefone. Calcei meu sapato, coloquei perfume e dei uma ultima olhada no espelho, sorri satisfeita com o que vi, e desci. Chamei um taxis e em pouco tempo já estava parada na porta da casa da mansão do meu chefe.
(ela estava usando esta roupa com o mesmo cabelo preso e um sobretudo preto até a altura do joelho-
-
Não sei por que assim que olhei pra porta da mansão meu coração disparou feito um loko. Respirava inutilmente acalmá-lo. A entrada da mansão estava linda, o jardim da entrada estava repleto de luzinhas amarelas se misturando com as cores das rosas em varias cores, deu um lindo efeito. Cheguei perto do portão da mansão, o segurança abriu a porta e eu entrei. A cada passo que chegava mais perto da mansão meu coração disparava freneticamente, cheguei a colocar a minha mão sobre meu peito, parecia que ele saltar dali do meu corpo a qualquer momento. Eu fiquei de boca aberta ao ver a decoração que a Ashley tinha feito, o jardim imenso e rico em flores e arvores estava todo iluminado como fora da casa, o lugar estava cheio com o povo da revista, como conhecia todos falei com cada um, isso me destraíu um pouco, meu coração estava menos louco agora, entrei dentro da casa e mais uma vez, minha boca se abriu e fiquei deslumbrada. Tinha muitas orquídeas lilás espalhadas pela casa em lindos arranjos, dando um cheiro muito floral e gostoso na casa o toque veio pelas velas iluminando toda a casa, elas exalavam cheiro de Jasmim, definitivamente a Ashley se superou novamente. A festa estava maravilhosa. Olhei pra todos os cantos e respirei aliviada nenhum sinal do Robert. Eu relaxei, a casa era grande e poderia ser que nos não nos encontrássemos. Eu tirei o meu sobretudo e coloquei junto dos outros casacos num porta casacos num cantinho da sala. Eu senti uma falta de ar de repente e resolvi ir até a varanda tomar um ar, olhei novamente para os lados e nada do Robert então segui relaxada para a varanda, eu fiquei parada olhando para a lua que estava tão cheia e o céu cheio de estrelas.
-nossa que lindo. Falei admirando a lua quando uma voz fluiu atrás de mim e eu gelei e meu coração que estava agora quase calminho, começo a disparar agora mais do que antes de eu entrar aqui.
- não vou negar que a noite hoje está bela, mais você Kristen sem duvidas está desbancando ela. Hoje vc é a mais bela estrela e linda de todo esse céu e a lua bem é só mera coadjuvante. Ele falou num tom de voz que não sei nem como explicar.
eu extremeci, minha garganta ficou seca de repente, estava tremula. Eu virei e o vi com aquele sorriso matador. Ele estava perfeito, lindo de morrer num terno preto.
(Robert estava usando essa roupa
eu falei sem ar literalmente.
- Obrigada. Era tudo que conseguiu sair.
ele se aproximou de mim e segurou minha mão, senti uma descarga percorrer todos os pontos possíveis do meu corpo, a pele dele era tão quente e macia, ele deu um beijo em minha mão e fiquei arrepiada, meu coração tava feito um louco, eu iria morrer desse jeito. “céus por que ele me deixa assim, eu não posso ta apaixonada por ele. Não posso”- pensei ele me encarou de um jeito, como se tivesse me contemplando.
e me perguntou com a voz doce
- como vai kristen?
eu gaguejei a minha voz estava saindo tremula podia sentir, também não era pra menos meu coração do jeito q estava disparado
-é.. b.. bem, sim e você?
Ele me deu novamente aquele sorriso torto matador e falou
-otimo agora. Que bom que você veio, queria muito falar com você.
Olhei assustada pra ele, o que ele queria falar comigo?
falei tentando parecer tranqüila, mais sem respirar direito se já não bastasse tudo aquilo a brisa trouxe até mim o seu perfume e eu fiquei um pouco atordoada.
- sobre o que? –dei um sorriso nervoso.
ele chegou mais perto de mim e apoiou a mão dele na mureta da varanda e me olhou fixamente.
- só queria conhecer você um pouco melhor sabe. Meu tio falou muito de você e eu queria saber se tudo o que ele falou era verdade.
eu o olhei surpresa.
-Serio? Respirando com dificuldade! Espero que bem. Falei sorrindo nervosa.
Ele sorriu pra mim e falou dando uma mordidinha no seu lábio. Céus aquilo me matou, subitamente me deu uma vontade enorme de beijá-lo, mais me controlei, então falou sorridente.
- na verdade ele me falou pouco . só que vc era entre todos da revista a mais promissora e com um grande futuro nesse meio.
eu fiquei surpresa com o que Ele me falou e sorri, eu de repente comecei a me sentir mais relaxada perto dele, apesar de ainda estar eufórica por dentro, comecei a me soltar um pouco e falei.
-Oh, vindo do Joan eu fico muito feliz em saber.
ele sorria.
-Eu queria saber mais de vc Kristen. Conhecê-la melhor. Saber do que você gosta, essas coisas.
então falei rindo
-Bom, tipo minha vida em cinco minutos?
ele rindo falou
-Se vc conseguir, maravilha. Se não te dou mais cinco minutos de lambuja.
Ali vendo ele sorrindo e divertido, esqueci que ele era o meu chefe, dos meus medos de estar sentindo quando ficava perto dele, enfim esqueci tudo que estava ao meu redor, só tinha ele na minha vista agora. Rindo eu falei.
-Ah, então eu vou te fazer um resumão. Minha vida não é muito interessante.
ele sorriu pra mim e me olhou fixamente e falou com aquela voz que me fez tremer novamente
-Duvido.
corei na mesma hora, minhas bochechas estavam em chamas. Então comecei.
-Bem, sou uma garota legal que ama a vida, sou eclética quando se trata de musica vou do debbusy até um rock mais pesadinho. Contando que ela seja boa, eu curto. E bem, atualmente não moro com meus pais, eles atualmente estão morando em nova York, meu pai conseguiu um emprego melhor lá e eles levaram minha Irma Dakota com eles, pra ela ter um estudo melhor lá. Esse ano vai entrar pra faculdade e tem lá aqui ela quer. Ela quer fazer cinema e as universidades de lá são as melhores. Ela é mais nova que eu um ano. Vai fazer um ano que eles estão lá, to morando só num apartamento com o Michael. O Robert me escutava atentamente, parecia que tava gostando do que estava falando, meu resuminho de vida. Até o momento eu não tava lembrando dele, mas acabei me lembrando agora e isso me deixou meio mal, eu parei de falar. Quando o Robert me perguntou curioso em saber quem era ele.-michael?Eu senti uma pequena dor no meu coração, como eu podia esquecer que tinha um namorado? Principalmente quando eu ficava perto do Robert, e agora a gente se conhecendo melhor. Eu fiquei mal com aquilo, tava eu aqui flertando com meu chefe enquanto meu namorado tava com a Irma no hospital? E outra o Robert não ia se interessar por mim, sem contar que aquilo era errado, não podia namorar e nem me apaixonar pelo o meu chefe. Desde que comecei a trabalhar lá o Joan sempre prezou isso que namorados entre funcionários não era de bom rendimento para a empresa por que poderiam causar baixo rendimento, ele de certo modo não proibia, mais também se não tivesse ele ficaria feliz.
foi quando eu falei desviando o olhar dele.
- meu namorado.
Ele me olhou e não estava com o mesmo sorriso de antes. Ele deu um meio sorriso parecia que tinha ficado desapontado. Então falou.
- Namorado? (num tom de desapontamento) há quanto tempo vocês namoram?
eu suspirei e quando eu ia responder...
-KRISSSSSSSS...
A Ashley gritou meu nome eu e o Robert olhamos em direção a ela e sorrimos.
falei sorrindo pra ela
-Eu vim amiga, disse que vinha não foi? Mais eu já to indo.
ela veio até a gente e me abraçou
-como assim você já vai?
O Robert perguntou surpreso e a Ashley também
- é como assim você já vai?
eu olhei pros dois e sorri constrangida.
-Eu não to me sentindo muito bem, tomei um remédio antes de vir pra cá e acho que ele ta começando a fazer efeito. Sorri
Ashley sorriu
-remedio pra que?
falei sorrindo
- pra dor.
O Robert sorriu discretamente, ele sabia do que eu tava falando.
ela rindo falou
-O meu priminho tava te enchendo amiga?
O Robert sorriu
e eu falei rindo
-Não amiga, não estava.
ela falou sorridente
- acho bom. Vem nós vamos fazer um brinde ao meu pai a e ao novo chefe. Ela apertou uma das bochechas do Robert. Ele sorriu sem graça e eu ri da cena.
ela segurou minha mão com uma das mãos dela e com a outra segurou a do Robert e nos levou pra dentro da casa, e quando entramos ela nos deu uma taça com champagne.
O Joan então fez um breve discurso, falando do quanto estava feliz por deixar tudo agora nas mãos do Robert e que ele é uma grande promessa e tende a fazer a empresa crescer mais. Eu estava agora focada no discurso do meu antigo chefinho, quando senti uma mão se colocar entre a minha cintura e o toque da pele na minha fez novamente uma onda de descarga elétrica na minha pele, meu coração enlouqueceu novamente, foi quando eu não pensei e acabei tomando a taça de Champagne toda. Eu não podia tomar nada desse tipo por que estava tomando remédio, mais acabei tomando num impulso só de sentir aquilo novamente. Foi quando o Robert falou ao meu ouvido
- agora é a minha vez, depois que eu fizer o discurso. Podemos voltar a conversar?
eu estremeci e só fiz sorrir e balançar a cabeça que sim.
ele sorriu de volta, soltou a minha cintura, e foi até onde o seu tio estava e começou o seu discurso.Falou que estava muito feliz e que Los Angeles agora era a casa dele e que trabalhar na Down foi a melhor coisa que tinha acontecido na vida dele e quando ele falou aquilo ele me olhou de um jeito que eu fiquei em chamas, minhas bochechas coraram legal.
Um garçon passou por mim e eu coloquei minha taça na sua bandeja e eu me virei pra ir novamente até a varanda. Eu me sentei num banco que tinha ali perto de uma fonte e fiquei olhando para as minhas mãos. Tava me sentindo um pouco estranha.
foi quando alguém sentou ao meu lado e falou sorrindo
-podemos continuar a nossa conversa agora?
eu o olhei sorrindo
-Claro, (não queria falar no Michael novamente. Eu me sentia mal, mais era só uma conversa neh e aquilo ali não era traição com ele. Afinal aquilo não iria passar disso. Segurei pra mim mesma) agora é a sua vez. Me fala mais de vc. Chefe. Ri quando falei isso
então ele sorrindo pra mim falou
- nada de chefe, estamos fora do trabalho. (balancei a cabeça concordando e sorri pra ele e continuou) bem, eu nasci e vivi em Londres com meus pais. Tenho um irmão chamado Jack ele é musico tem uma banda. Eu e ele somos parecidos sabe. Apesar de mim focar mais nos assuntos da família, mas assim como ele eu toco também, gosto de quando não tenho nada o que fazer tocar piano e compor musicas. Qualquer dia toco pra vc se quiser é claro. E deu aquele sorriso matador, que me desarmava.
nossa que demais, ele tocava piano e era compositor, eu tinha que ver aquilo. Então sorri e falei
-ual, que demais. Claro qualquer dia você me amostra os seus dotes como musico. Agora fiquei curiosa pra ver você tocar.
e ele falou sorrindo lindamente
- com todo o prazer.
eu sorri, eu comecei a sentir uma pequena tontura, franzi minha testa e coloquei minha mão na cabeça e suspirei – Ow droga.
Robert percebeu que eu estava passando mal e seu tom de voz mudou estava preocupado agora. E colocou a mão de leve no meu ombro. Senti novamente o que senti ah minutos atrás mais agora ignorei isso, eu realmente tinha começado a ficar muito mais tonta.
eu falei tentando achar as palavras e elas saíram um pouco fracas
-Não, eu to meia tonta. Acho que foi a taça de champange que tomei. Eu não podia tomar, to tomando remédio. Minha cabeça estava abaixada, então senti a quente mão dele tocar de baixo do meu queixo e erguer minha cabeça para que eu o olhasse e ele falou preocupado
- quer que eu te leve em casa?
eu o olhei, minha vista tava meio embaçada mais não ao ponto de impedir de ver aquele rosto tão perfeito mais de perto. Eu já tinha recusado duas vezes a carona dele, mais dessa vez eu tinha que aceitar. Não estava bem mesmo. Então só fiz balançar minha cabeça que sim. Ele então me soltando falou.
-espera um minuto, não saia daí que eu já volto.
eu só fiz balançar minha cabeça que sim tentei respirar varias vezes bem profundamente pra ver se eu melhorava, estava começando a ficar um pouco melhor, menos tonta. Então resolvi arriscar e me levantei me segurando no banco, mas acabei me desequilibrando e quando eu achei que ia cair feio no chão alguém me segurou firme, aquela sensação percorrendo o meu corpo, só podia ser o Robert.
então veio a confirmação.
- Eu mandei vc ficar sentada. Falou preocupado.
falei segurando nele. Era tão bom ficar nos braços dele. Então falei ainda zonza
- desculpa, eu achei que estava melhor. Sorri
Ele me puxou contra o seu corpo e com um dos seus braços contornou a minha cintura a segurando firme, eu queria ficar assim pra sempre só de sentir ele assim tão perto, de sentir essas ondas percorrerem cada parte do meu corpo quando ele me tocava.
foi quando ele me olhou sorrindo e falou
-pronta pra ir? Peguei o seu casaco.
eu sorri de volta ainda tonta e falei me apoiando nele
-Sim.
então ele me ajudou a andar. Saímos pelo jardim, naquele momento só tínhamos nos dois do lado de fora. O restante do pessoal estavam dentro da casa.
então ele me guiou até a garagem, até o seu carro. Ele abriu a porta pra mim eu sorri pra ele e entrei no carro. Ele fechou a porta, deu a volta e entrou. Ele me entregou gentilmente o meu casaco, eu sorri.
Ele ligou o carro, assim que saímos da garagem, o segurança abriu o portão e saímos.
eu coloquei minha mão na cabeça e falei zonza.
- eu sou uma idiota mesmo. Eu sabia que tava tomando remédio e acabei tomando aquela taça. Nisso que dá esquecer por um minuto das coisas.
foi quando ele falou sorrindo
-Relaxa kristen, isso acontece. É normal. Vc ta se sentindo melhor? Da pra vc me guiar até a sua casa?
eu falei sorrindo, ainda zonza.
- to sim, acho que dá.
ele sorriu e eu mostrei onde ficava a minha casa. Pouco tempo depois tínhamos chegado, ele parou o carro e desceu, deu a volta e abriu a porta pra mim. Me estendeu a mão , eu segurei firme na mão dele e sai do carro, mais me desequilibrei novamente e ele me segurou novamente e falou com a boca no meu cabelo
- acho melhor eu subir com você.
eu falei balançando a cabeça que não. O que piorou a tontura.
- não precisa eu to bem Robert.
ele riu segurou na minha cintura e falou
-não discuta comigo, vamos. Em qual andar vc mora?
falei andando apoiada nele
- no terceiro andar, apartamento 10.
ele sorriu e entrou comigo apoiada nele no hall e depois no elevador.
ele entrou primeiro e eu depois. Ele me soltou e ficou atrás de mim, eu já estava um pouco melhor então virei pra ele antes da porta do elevador se fecharem. E eu ia agradecer a ele por ter me trazido até em casa, quando o elevador fechou a porta e subiu, eu me desequilibrei e acabei caindo nos braços dele. Céus eu levantei a minha cabeça e vi o rosto dele a centímetros do meu me olhando de um jeito, eu senti o seu hálito doce e quente e seu perfume, isso me deixou maluca, minha respiração e meu coração estavam a mil, eu não podia mais lutar contra aquilo que tava sentindo, eu tinha que beijá –lo. Mais tinha que me controlar. Ficamos nos olhando por alguns segundos nossos rostos cada vez mais pertos foi numa fração de segundos quando senti o toque dos lábios quentes e úmidos do Robert pressionando gentilmente os meus lábios. Eu senti meu corpo em chamas agora, eu literalmente esqueci de tudo só queria beijá-lo, então abri minha boca fechei meus olhos deixando assim ele tomar a iniciativa, então eu senti a mão dele contornando minha cintura levando o meu corpo pra junto do dele e apertando a minha cintura firme ainda mais contra o seu corpo e colocou a outra por de baixo do meu cabelo segurando a minha nuca e me beijou cheio desejo eu podia sentir pela forma como sua língua explorava a minha boca, eu estava pirando e o beijei do mesmo modo, acho que até com mais intensidade. ?
Céus eu não queria parar de beijá-lo. Ele me virou me encostando na parede do elevador sem parar de me beijar um só segundo. Eu coloquei minhas mãos em volta das costas dele, eu queria ele cada vez mais perto de mim. Foi quando o elevador parou e eu voltei a si e ele também e a gente parou de se beijar. Eu o olhei ofegante e ele também. Eu não sabia o que dizer. Só queria mais. Agora eu estava alem de meio zonza extremamente confusa. Foi quando ele segurou o meu braço gentilmente e falou.
-desculpe, não queria me aproveitar de você assim nesse estado. Mas eu não resiste.
eu dei um sorriso e falei
- não precisa. E.. eu.. bom, obrigada por ter me trazido até em casa. Nos vemos na segunda. Eu estava totalmente confusa e péssima por dentro eu beijei outro cara, ainda por cima sendo o meu chefe, e o pior não é nada a imagem do Michael me veio a mente, me fazendo ainda pior, isso não era justo com ele.
ele me levou até a porta do meu AP e falou
- quer que te faça compainha? Até vc se sentir melhor?
eu estremeci só de pensar de nos dois sozinhos ali no meu apartamento, aquilo que aconteceu no elevador foi forte, mais até do que eu podia imaginar. Nunca senti aquilo q senti, enquanto o beijava. Eu não podia deixar ele entrar, se não eu não ia me controlar. Então eu falei lutando contra o meu desejo de que ele ficasse ali.
-obrigada mais não. Eu já to bem, não se preocupe. Eu vou cair na cama e acho q é só com isso que vou melhorar.
Ele sorriu pra mim e me dando um beijo no rosto falou.
-amanha passo por aqui pra saber como vc ta. Tudo bem?
eu gelei, mas ele poderia passar o Michael não estaria mesmo.
- pode, mas não sei que horas vou acordar.
Ele sorriu e falou caminhando até o elevador.
- sem problemas. Até amanha Kristen, se cuida.
Eu falei num sorriso.
-pode deixar. Abri a porta , acendi a luz e entrei. Fui direto pra cama, ainda cambaleando um pouco. Pulei em cima dela jogando os meus sapatos. E varias imagens e sensações vieram na minha mente. Eu tinha acabado de beijar outro homem, como eu iria encarar o Michael agora quando ele voltasse? Eu o amava.
ou pensava que amava, por que ele era um amor, um ótimo namorado. Mas eu nunca senti com ele o que sinto quando fico perto do Robert. Deus, mais coisas vinham em minha mente e lagrimas começaram a rolar pelo meu rosto. Eu iria ficar maluca com tudo aquilo e depois de hoje então. Depois de lagrimas roladas e de horas pensando eu acabei pegando no sono... dormi com a roupa que estava. Tudo que queria era dormir e esquecer de tudo pelo menos eu podia tentar dormindo.
gente final de capitulo. espero que tenham gostado
amanha posto o resto por que vou viajar... e nao esqueçam de falar se tao gostando
bjs
:*
Meu deuls, tó adorando essas histórias, ñ sei onde vcs têm tanta criatividade, realmente estou adorando, tó loca pra q chegue o Cap 4 ;*
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