Será que o filme Amanhecer vai ser melhor que o livro?

Depois do anúncio do Robert Pattinson de que Breaking Dawn, o quarto livro da popular saga Twilight da Stephenie Meyer, chegará aos grandes ecrãs, nós começamos a pensar: Será que dará um bom filme? E mais importante, será melhor do que o livro?
Breaking Dawn é bem diferente dos três primeiros romances da saga e teve um número variado de críticas durante a sua semana de lançamento. A forte base de milhões de fãs estava dividida – uns adoraram outros odiaram.
O site Reelzchanel dá a conhecer 10 coisas que poderiam fazer com que o filme ganhasse pilhas de dinheiro ou fracassasse epicamente de uma maneira nunca vista desde que Speed Racer desapareceu da face do planeta. Até mesmo o Robert pode não ser o suficiente para salvar este filme.

1. O casamento da Bella e do Edward

O casamento e as primeiras 100 páginas de Breaking Dawn é, sem dúvida, a parte mais interessante do livro. É como o estilo antigo de Twilight, com cada personagem a agir como deveria, e o sempre presente triângulo amoroso Bella-Edward-Jacob. Infelizmente, o evento mais esperado desde o Milénio acaba tão rapidamente e as coisas começam a ficar cada vez piores assim que o nosso vampiro e a sua noiva chegam ao local destinado para a sua lua de mel, a Ilha Esme. Quando Breaking Dawn finalmente for transformado em filme, mais ênfase deveria ser dado ao casamento: é a última vez que muitos fãs sentirão que estão a ler a saga Twilight e não alguma fanfic astuciosa que encontraram na internet.

2. As cenas de “sexo”

Sim, vocês lerem isso bem. A Bella e o Edward finalmente têm relações sexuais, no que apenas pode ser descrito como a cena de sexo mais ausente escrita desde os anos 1900. O acto é meramente implícito, e a única prova de que aconteceu são algumas mesas de cabeceira partidas e almofadas mordidas. Oh, e uma Bella toda cheia de hematomas. Como é que eles vão retratar isso no filme não dá para ninguém adivinhar, e sem dúvida as queixas de abuso e violência doméstica são um grande receio de todos os envolvidos no filme. Se ficar classificado PG-13 como os filmes anteriores, os ardentes fãs da Bella e do Edward podem dizer adeus à sua tão adorada noite de amor.

3. O terço de Jacob no livro

O lobisomem Jacob tem o papel principal num terço do livro, o qual é indiscutivelmente a maior parte de todas as 800 páginas do volume. Ele é engraçado, realista e provavelmente o único do livro que permanece na sua personagem. Se vocês antes eram membros da Team Edward, garantimos que vocês irão repensar a vossa lealdade. O jovem Jacob Black é seriamente encantador, e salva os leitores do que se torna numa leitura cansativa. Comecem a pensar no Taylor Launtner a ter um lugar de destaque nos posters do filme...

4. O nascimento da Renesmee

Os partos normais são dolorosos, certo? Doem, são confusos e mesmo assim algumas mulheres têm-nos vezes e vezes seguidas. A Stephenie Meyer leva o parto para o próximo nível em Breaking Dawn por ter um bebé gigante a quebrar literalmente a sua saída da sua mãezinha querida. A espinha da Bella quebra, deixando-a a convulsionar por aí como um besouro virado sob as suas costas. O Edward corre para o salvamento e rasga a saída do bebé do útero da Bella com os seus dentes de vampiro, então procede em transformar a sua amada numa vampira, para salvar sua frágil vida humana. PG-13? Hmmm... não!

5. Renesmee Carlie Cullen

A ideia de que a Bella e o Edward poderiam ter um bebé meio vampiro, meio humano é absurda, mas realmente seguir com essa ideia não é apenas ridículo, mas desnecessário. Transformou a Bella numa robô louca e dependente da Rosalie e fez com que o Edward se tornasse quase inexistente. A Renesmee é uma personagem chata e que não dá vontade de ver imortalizada num DVD. O seu crescimento acelerado e a sua inteligência poderiam provar ser um grande problema para os agentes do elenco, sem mencionar o pobre realizador que terá de trabalhar com uma criança pequena. Então há ainda a questão do nome dela: Renesmee Carlie Cullen, uma mistura do nome das mães (Renée e Esme) e pais (Charlie e Carlisle). Urgh.

6. Uma ausência maior do Edward

Todos nós sabemos que o Edward e o Robert Pattinson em si são as forças motivadoras por trás deste franchise, então o que aconteceria se ele tivesse deixado de existir pela maior parte do quarto filme? Vocês teriam um problema, isso é garantido. Em Breaking Dawn o Edward é totalmente esquecido após as aproximadamente 100 primeiras páginas, e basicamente apenas se lamenta e geme todas as vez que ele aparece durante o resto do livro. Ele é uma sombra do seu antigo e nobre Edward e dificilmente pronuncia uma palavra de amor para a mulher que ele esperou durante uma eternidade. A Summit teria que mudar isso no filme ou o Robert Pattinson pode achar-se estranhamente supérfluo. Não é divertido interpretar um vampiro que perdeu a sua identidade.

7. Um influxo de personagens inúteis

Muitos novos vampiros são introduzidos durante a parte final de Breaking Dawn. Infelizmente, entretanto, nenhum deles faz muita coisa. Sim, eles podem ser bem interessante às vezes, mas eles não são de nenhuma forma cruciais para o desenvolvimento da história. Se os responsáveis pelo elenco só puderem escolher um punhado de novos personagens no elenco o nosso voto iria para Garret, Kate, Peter, Charlotte e Alistair. Os outros (sim, há muitos outros) pouco valem ser mencionados e apenas deveriam ser escolhidos se a Summit de repente tiver mais dinheiro, e tempo, do que precisa.

8. A falta de acção

Dificilmente alguém morre em Breaking Dawn. Pensando nisso, dificilmente alguém luta ou até mesmo sua. A vampira Irina é a única fatalidade e, vendo que nós apenas fomos apresentados a ela neste livro, ninguém realmente se importa com ela de qualquer forma. Meyer estraga as coisas quando se trata de matar as suas personagens, todos os outros apenas vivem felizes para sempre. Não há batalhas épicas como em Harry Potter e as Relíquias da Morte. De facto, não há nenhuma presa afiada em vista. É simples: os filmes precisam de acção ou a audiência morre de tédio. Parece que a guionista, Melissa Rosenberg, terá que fazer o que fez com o New Moon e torcer algumas cenas aqui e ali para manter os fãs acordados.

9. Histórias supérfluas que não levam a lado nenhum

O poder da Bella e J. Jenks. O desenvolvimento de ambas as histórias são enfatizadas como importantes e cruciais, e ainda assim, nenhuma das duas vai a lado nenhum. Sim, a Bella salva todos com o seu conveniente escudo que nem mesmo o mais poderoso dos vampiros pode romper, mas ainda assim não foi a revelação que deveria ter sido. Se esta é a razão pela qual o Edward não podia ler a mente da Bella, eu acho que preferíamos não saber e fazer a nossa própria explicação – Eu tenho certeza que seria melhor que um escudo de amor de Lily Potter. O guião do filme precisará de ser editado melhor do que o livro ou acabará como 8 horas de afundamento.

10. Uma Guerra de Vampiros que é vencida… a conversar?

Quando foi a última vez que vocês viram vampiros sedentos de sangue a recuar porque alguns vampiros amigáveis lhes pediram isso? Nunca, com certeza. Simplesmente não é assim que funciona no mundo dos imortais. Eles lutam, eles matam, e aí eles vão e brindam à sua noite. Eles não ficam a conversar por meia hora antes de decidir que têm coisas melhores a fazer. É uma coisa que até se pode deixar passar num livro, mas num filme? Não há hipótese. Algo tem que acontecer para manter o público entretido.

Twilighters, digam-nos o que acham sobre o futuro filme Breaking Dawn.

Créditos: Volturi Guard.