sábado, 31 de janeiro de 2009

Robert Pattinson na Cuore Magazine


Ninguém, e muito menos ele, esperava que seu papel em “Crepúsculo” o elevaria para um lugar ainda mais alto. Mas, o certo, é que o filme tem se tornado um êxito, e ele o ator mais perseguido do momento. Apesar da legião de fãs que o persegue, a CUORE conseguiu lhe roubar alguns minutos.


Há menos de um ano, Robert Pattinson (22), um ator britânico conhecido só pelo papel de Cedrico Diggory em Harry Potter e o Cálice de Fogo, foi escolhido para interpretar Edward, o belíssimo vampiro protagonista de Crepúsculo. As fãs da obra de Stephenie Meyer (35) se rebelaram, furiosas pela notícia que um desconhecido iria interpretar o imaculado semideus da saga. Pouco tempo mais tarde, as 17 milhões de leitoras de todo o mundo se renderam a seus pés. Hoje, dois meses depois da estréia mundial do filme, o ator tem que entrar pela porta de serviço em um luxuoso hotel de Beverly Hills para escapar do objetivo dos paparazzi, parados ali. Alto, tímido, com o cabelo raspado e com uma voz que nunca quebraria um prato, Robert ainda busca a explicação da mudança que sua vida experimentou: “É tudo muito surreal. Logo depois que o trailer do filme saiu no mercado, meu telefone não parou de tocar. De repente, Hollywood toda queria se encontrar comigo”, disse o ator dando de ombros.


Coure Magazine: Aí foi onde provavelmente você teve seu primeiro contato com a fama. Como lida agora com o fenômeno de Crepúsculo?

Robert Pattinson: Até agora acho que lidei muito bem, porque estive muito ocupado desde que acabamos a filmagem. E com isso não tive tempo de refletir sobre que efeito está tendo o êxito do filme na minha vida. Porém, acho que não gostaria de viver preso em uma vida em que não pudesse sair à rua por medo de ser atacado por hordas de menininhas gritando... Não obstante, tudo isso acaba quando passa dos 30 anos. Não vejo a hora de fazer 32.


CM: Ou seja, mais 10 anos. Você se preocupa com o que pode acontecer nesse tempo?

RP:Talvez porque o fato de ser popular seja muito novo pra mim, não dou muita importância. Me preocuparia mais que toda essa atenção se volte contra mim, porque não busquei por isso. Não saí gritando por aí “me olhem, estou aqui”. As pessoas te põem em um pedestal para logo te tirarem o chão quando se cansam de você.


CM: Alguns de seus colegas atores te deram conselhos, como Daniel Radcliffe?

RP: Não pedi conselho a ninguém a respeito, mas vendo como Daniel vive (na mesma casa em que cresceu) e a pouca atenção que dá a tudo que rodeia o fenômeno Harry Potter, me serviu de exemplo. O melhor é passar por tudo isso e continuar tocando a sua vida, fazendo o que mais gosta, se matando para fazer bem e seguir aprendendo.


CM: Que fez para entrar na pele de um vampiro que a vista de todos, é perfeito?

RP: Me esquecer que ele é perfeito, porque essa é a fantasia de Bella (Swan). É assim como ela o vê. Tentei entendê-lo como ser humano, já que não conheço nenhum vampiro (risos), e porque acima de tudo não queria cair no estereótipo dos vampiros e do vampirismo, que eu vejo como uma doença cujos sintomas são a vida eterna e uma força sobrenatural. Logo, o que fiz foi me basear em homens que tenham um grande atrativo para as mulheres, homens como James Dean, por exemplo; esse tipo de beleza enigmática que Dean representa me pareceu interessante incorporá-la no personagem.


CM: E para dar o toque de sedução que o personagem requeria?

RP: Não pensei em Edward como em uma pessoa antiga muito sedutora, no livro não é assim, é mais um tipo misterioso e reservado. É dos que dizem uma coisa e no fundo estão pensando em outra muito diferente, sempre esconde algo na manga e isso permite que ele seja um tipo sedutor.


CM: Muitas meninas te consideram um símbolo sexual. Isso te alegra?

RP: Sim, de verdade. Estava morando em Londres e passava o dia me queixando porque não tinha namorada. Este ano poderia ter todas as meninas de 13 anos que quisesse (risos).


CM: O que mais te atrai em uma menina?

RP: Não tenho essa resposta pronta porque muitas coisas me atraem e muito diferentes umas das outras. No geral, gosto que sejam um pouco rebeldes, esse é o meu único pré-requisito.


CM: Você é?

RP: Digamos que não gosto que as pessoas me digam o que fazer, mas não sou deliberadamente rebelde contra nada.


CM: O filme fala de amor obsessivo. Já se sentiu, alguma vez, obcecado por alguém?

RP: Sim, já fui obcecado por uma menina durante quase 10 anos. O pior é que nunca consegui trocar duas palavras com ela (risos). É o melhor tipo de amor que existe.


CM: Isso te leva a crer que todos temos uma alma gêmea por aí?

RP: Gostaria que fosse verdade, mas eu, todavia, não trombei com ela ainda, e espero que isso demore um pouco para acontecer porque sou ainda muito jovem e estou praticamente certo que a daria um pé se chegasse a encontrar (risos).


CM: Durante um tempo correu o rumor que você queria casar com Kristen Stewart, sua companheira de elenco...

RP: Um rumor um tanto ridículo, que não sei de onde saiu. Alguém disse que tinham me ouvido pedir para que ela se casasse comigo. Não sei por que me ocorreria pedir para que ela se casasse comigo, no meio das filmagens (risos). Kristen é fabulosa, é a principal razão para que eu quisesse fazer o filme. É uma atriz muito boa e pensei que iria contribuir com o êxito do filme, por isso quis tê-la ao meu lado, e não me equivoquei.


Créditos: Lua Nova.

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